Por Taís Ferreira, jornalista e fotógrafa

Conferências, mesas de debates, minicursos, rodas de conversa, sessões de comunicação oral de trabalho, estudos e relatos de experiência foram realizados durante o Congresso e o Seminário para sensibilizar os presentes sobre as questões relacionadas à saúde do trabalhador, à prevenção e ao combate ao assédio moral.
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Arthur Lobato, Doris Acevedo, Cristina Del Papa, Margarida Barreto, Roberto Heloani. foto: Bruno Menezes |
O psicólogo Arthur Lobato, participou nas Mesas de Debate, Relatos de Experiências e no Minicurso (foto) "Ações e Práticas no Combate ao Assédio Laboral", junto com Doris Acevedo, Venezuela, Ana Lucia de Mattos Flores, SP/ Brasil, Cristina Del Papa, MG/ Brasil, Margarida Barreto, SP / Brasil e Roberto Heloani SP/Brasil.
Em sua exposição Lobato falou sobre as Ações e Práticas no Combate ao Assédio Laboral nos sindicatos de trabalhadores da justiça de Minas Gerais, sua experiência no trabalho com o SERJUSMIG, SINJUS/MG e Sitraemg, discutindo amplamente o assédio no funcionalismo público e as estratégias de enfrentamento contra o Assédio Moral no Trabalho em prol da saúde do trabalhador.
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fotografia: Taís Ferreira |
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fotografia: Taís Ferreira |
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fotografia: Taís Ferreira |
Entre as atividades em que o psicólogo Arthur Lobato contribuiu, está a reunião do movimento sindical na qual também foram debatidas as ações necessárias para a prevenção ao assédio por parte dos sindicatos. Nas ações propostas está a necessidade de formação para poder atender e acolher os trabalhadores assediados e o compromisso de criação de uma Rede Nacional de Combate ao Assédio Moral, com a construção de ações unificadas para combate ao assédio no trabalho, denunciando aos órgãos internacionais as práticas antissindicais de criminalização e judicialização do movimento sindical. As entidades apresentaram uma Carta do Movimento Sindical.
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Encontro Movimento Sindical - fotografia: Taís Ferreira |
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Encontro Movimento Sindical - Fotografia: Taís Ferreira |
“Temos uma cultura gerencial que define como princípio menores gastos e menores custos, com metas irrealizáveis. A capacidade de transformar tudo e todos em mercadoria não deixou de fora os trabalhadores”, falou a Profa. Dra. Margarida Maria Silveira Barreto, especialista em Medicina do Trabalho, mestre em Psicologia Social e doutora em Psicologia Social na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo na abertura do evento. É preciso, submergir nas entranhas da relação entre capital e trabalho e encontrar suas contradições.
Fotografia: MPT/SC |
Para Margarida, há uma pressão generalizada no mundo do trabalho, o que ocasiona sentimento existencial de perda do lugar, que leva o trabalhador a estranhar a empresa e sentir-se só, sem ter em quem confiar. O sistema de dominação estimula permanente a dependência, em que cada gestor repassa a pressão sofrida e entra em situação de obediência irrestrita, fomentada pelo sistema financeiro. Cria-se assim uma “liberdade coerciva em nome da maximização de resultados”.
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Sandra Correa León (Equador), Susana Tolfo (SC/BR). Fotografia: Taís Ferreira |
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Fotografia: Taís Ferreira |
Cobertura Fotográfica Completa e mais informações no Blog: http://congresoiberoamericanoacosolaboral.blogspot.com.br/
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